A Assembléia Geral dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília, realizada dia 30 de junho, discutiu os rumos da greve com ocupação, que já dura 34 dias.
Nossa mobilização principiou-se no primeiro dia de aula, com um ato durante uma solenidade comemorativa dos cinquenta anos de nossa FFC. Ao longo do semestre, os estudantes construíram, em média, três atos por mês, tanto dentro quanto fora da universidade. Buscamos nos aproximar das demandas da cidade, realizando atividades abertas, panfletagens, falas e contatos com os sindicatos, trabalhadores e secundaristas desta cidade.
A UNESP-Marília passa por uma situação bastante peculiar: os estudantes foram os primeiros a entrar em greve no estado e o único lugar onde ocorreu um movimento de ocupação este ano; foi nesta FFC o primeiro lugar onde os professores entraram em greve; a UNESP-Marília foi a primeira universidade onde os três setores se mobilizaram conjuntamente pela greve.
Ao contrário dos demais lugares, nossa mobilização não se iniciou após a Batalha da USP. Entramos em greve contra os planos do governo para a educação pública (PDI, UNIVESP) e contra a demissão autoritária, ilegal e ilegítima de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP. Além, é óbvio, das questões referentes à melhoria da universidade pública, da luta contra a precarização cotidiana dos serviços e da educação.
Hoje, os professores da FFC resolveram voltar da greve, chegando mesmo a propor um calendário para a reposição de aulas.
Os estudantes disseram não e, pela terceira Assembléia seguida, foi unânime a aprovação da continuidade do movimento grevista com ocupação, até o atendimento completo, total e irrestrito de toda nossa pauta de reivindicações.
A diretoria, a reitoria e o governo não nos comprarão com qualquer migalha. Lutamos pela melhoria da educação e contra as medidas privatistas. Lutamos contra a repressão. Lutamos pelo acesso universal à coisa pública, e pela plena realização da UNESP enquanto universidade pública, à serviço da maior parte da população.
Nossa luta, ao que parece, deve seguir segundo semestre adentro.
Esperamos mobilização dos demais estudantes, trabalhadores e professores; esperamos que todos os setores explorados nos tomem como exemplo na luta pela melhoria da qualidade de vida, pelo bem da comunidade e por uma sociedade melhor para todos e todas.
Marília, 30 de junho de 2009
Comando de Greve dos Estudantes da FFC-UNESP/Marília.
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muda essa cor de uma porra do site, que ninguem precisa sofrer da vista pra ler esta coisa!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluira revoluçao inclui oftamologista???????????
ResponderExcluirdeixa eu adivinhar...provavelmente havia meia dúzia de estudantes nessa assembléia, não?!
ResponderExcluirO Blog da Greve esclarece:
ResponderExcluirDe acordo com o estatuto do Diretório Acadêmico XV de março, a Assembléia geral necessita do quórum mínimo de 5% dos estudantes para ser instaurada em primeira chamada.
Em segunda chamada é necessário quórum mínimo de 2,5% dos estudantes da FFC-UNESP/Marília.
Caso tal número não seja alcançado, não há Assembléia Geral, mas uma Plenária de Estudantes. A diferença entre uma e outra é que a Assembléia Geral fala em nome da totalidade dos estudantes: sua posução é a posição do corpo discente.
Já a Plenária fala em nome dos estudantes nela reunidos, ou seja, trata-se da posição de uma fração dos estudantes.
Como o Blog da greve informou, tratou-se de uma Assembléia Geral, o que implica, portanto, que no mínimo, 2,5% dos estudantes da FFC reuniram-se para deliberar!
O Blog da Greve informa:
ResponderExcluiracatamos a sugestão da alteração das cores do blog, conforme alguns leitores gentilmente nos solicitaram!
O Blog da greve é atencioso e prima pela democracia direta!
Se tivesse tanto interesse pela democracia direta não usaria de artifícios nas Assembleias... Como o colega disse, meia duzia de estudantes (acrescento eu: a certa hora da noite em que a maioria já se debandou), não pode ser de representatividade legitima!!!
ResponderExcluirPassar a lista antes da real votação, sugere um número fictício de estudantes, pois na hora em que houve mesmo a votação a maioria já não se fazia presente, visto o adiantado da hora!!
ResponderExcluirDEMOCRACIA E TRANSPARENCIA NAS ASSEMBLEIAS JÁ!!!
O Blog da Greve esclarece:
ResponderExcluirA Assembléia Geral somente é instaurada quando há o quórum.
Ou seja, o quórum é necessário para que se possa chamar determinada aglomeração de estudantes de Assembléia!
Uma vez instaurada, não existem meios concretos para que a mesa obrigue os presentes a permanecerem até o fim. A mesa da Assembléia não é polícia, ainda que possam assim querer ou fazer parecer!
Um comentário:
é indicativo de pequenez de pensamento reduzir a Assembléia Geral à votação. Não só ela serve para qe os estudantes possam debater seus problemas (que eles mesmos colocam), como também para que eles (nós!)se organizem politicamente, construam de modo coletivo posições e conhecimento, conheçam seus pares, desenvolvam-se pessoalmente, etc.
É comezinho, malfadado, imbecil e desprezível reduzir a Assembléia a votação.
Eis o que Blog tinha a dizer
Eu devo dizer que não concordo com a posição de Marília de aprovar coisas via assembléia se realmente a um grande número de pessoas faltantes, porém:
ResponderExcluir1- O Estatuto deles, se diz isso mesmo, da legitimidade pra eles votarem com esse quórum mínimo;
2- A Culpa é também daqueles que debandam. Ainda é uma votação facultativa, você não precisa ficar até o final, mas como em Assis, a galera quer as coisas de maneira rápida, e, já que estamos numa democracia, isso é quase que impossível. Assim como em Assis, a gente não pode segurar a galera contra a vontade, logo...
mudou porra nenhuma deste vermelho sangue doído no zóio!!! bla bla Bla BLA bLa bla
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