O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções!)
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult4528u718.jhtm
Dilema com governo adia curso a distância da USP
O curso a distância para formação de professores da USP (Universidade de São Paulo) é motivo de mais um desentendimento entre a instituição e o governo do Estado. O convênio para que o curso fosse oferecido por meio do programa estadual Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) no segundo semestre ainda não foi assinado porque as duas partes não chegaram a um acordo. Por causa disso, o curso só deve começar no ano que vem.
Apesar de a não implementação de cursos a distância ser parte das reivindicações da greve na USP, que dura 46 dias, os problemas começaram antes. Governo e universidade concordam que o curso tem qualidade, deve ser implementado e os grevistas estão desinformados sobre ele. A discórdia vem do fato de professores da USP envolvidos no projeto considerarem que o governo quer interferir no curso e usar as informações provenientes dele. "Só vamos assinar o convênio se for como entendemos que deve ser, não como o governo quer. Esse é um curso da USP, feito pela USP", afirma José Cipolla Neto, coordenador do novo curso.
Segundo o secretário estadual de Ensino Superior, Carlos Vogt, a Univesp vai apenas viabilizar os cursos oferecidos pelas universidades, com apoio financeiro e tecnológico. "Deve estar havendo algum mal-entendido quanto àquilo que a secretaria deseja. A secretaria não tem competência para oferecer curso nenhum." Vogt confirma que a secretaria tem interesse em compartilhar o banco de dados que será produzido pelo curso - um dos itens dos quais a USP discorda. "Temos de fazer acompanhamento, avaliação, porque a secretaria é corresponsável pela iniciativa."
Alunos, professores e funcionários das três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) protestaram ontem contra a presença da Polícia Militar no câmpus da USP no Butantã. O ato começou em frente ao Masp (Museu de Artes de São Paulo) e terminou no largo São Francisco. Para o coordenador do Fórum das Seis, João Chaves, o resultado foi positivo. "Esperávamos 3 mil pessoas, mas calculo que chegamos a cerca de 10 mil." Para a PM, o número foi de 1,5 mil manifestantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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engraçado, td mundo lê a mídia burguesa, mas ninguém entra nesse blog pra acompanhar a greve! Deve tá todo mundo em casa mesmo, fazendo greve sentado no sofá da casa da mãe (e vendo os joso do brasil!)
ResponderExcluirO que não pode deixar é essa manobra para desmobilizar o movimento reivindicatório dos estudantes, funcionários e professores!!!!
ResponderExcluirSerá que os professores realmente estão mal informados sobre ensino a distância?
ResponderExcluirComo? Se na ECA há um núcleo de Educomunicação... isso significa que não são os professores que estão mal informados sobre a qualidade ou a forma que essa iniciativa será aplicada. O problema é a qualidade do curso, que é mais uma forma de formação de professores de forma precarizada.
Gostaria de saber quando os sindicalistas irão usar seus mecanismos de inteligência para perceberem que greve é um instrumenot fora de moda na atualidade.
ResponderExcluirIsso somente traz prejuízos a quem nada tem haver com o problema.
Não sei de onde sai a idéia de que se tem vantagens com GREVE.
É um instrumento constitucional de baixa envergadura; que precisa ser revisto este conceito de reinvidicação tanto logistico quanto salarial.
DURVAL - GARÇA SP