sexta-feira, 31 de julho de 2009

Encaminhada nova conquista dos estudantes da FFC

No site da UNESP-Marília, os estudantes podem se manifestar: fruto da greve com ocupação de 43 dias!

Uma das reivindicações dos estudantes da FFC, que mantiveram luta aguerrida no primeiro semestre, foi um espaço no site oficial desta unidade da UNESP.

Diante da pressão, a Direção não viu outra alternativa que não ceder à justa reivindicação dos estudantes.

Agora, todos os Centros Acadêmicos, o Diretório Acadêmico e o Diretório Central dos Estudantes tem direito a um espaço no site da universidade, onde todos os textos político,estatutos e chamados podem ser postados livremente pelos estudantes. Além disso, há um espaço dedicado somente as mobilizações presentes e passadas, sob o nome de "movimento estudantil".

Para acessar estas páginas, basta entrar no site da UNESP-Marília, www.marilia.unesp.br, e clicar no tópico "Espaço do Estudante". Em decorrência da greve e da suspensão das aulas, somente dois sub-tópicos surgirão, "DCE" e "Movimento Estudantil". Falta que os C.A.'s se organizem para criar seus próprios tópicos e que o D.A. seja eleito e proceda do mesmo modo.

os links são:

Página do DCE: http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=4305&CodigoOpcao=4305&Opcao=4303

Página do Movimento estudantil: http://www.marilia.unesp.br/index.php?CodigoMenu=4306&CodigoOpcao=4306&Opcao=4303

A luta rende conquistas aos estudantes.

Mas ela nunca pode parar.

2 comentários:

  1. Momento para reflexão:

    Durante o auge da discussão sobre a finalidade e utilidade das greves
    universitárias, um usuário chegou a citar, como exemplo de duas
    grandes melhorias trazidas pela greve - talvez as únicas - a
    possibilidade do restaurante universitário funcionar durante o
    período noturno, e a criação do famigerado Instituto de
    Línguas. Pois bem. Hoje é quinta-feira, dia 17 de setembro de
    2009. Faz exatamente 30 dias que as aulas reiniciaram, em sua forma mais
    plena, serena e produtiva. Porém, até o momento, tais mudanças,
    digo, melhorias, nem de longe se concretizaram: o restaurante
    universitário ainda não funciona à noite, e o Instituto de
    Línguas parece estar fadado ao fracasso, pois não possui um
    genuíno cronograma de funcionamento, nem um público específico,
    tão menos um espaço adequado para a sua instalação; trata-se,
    infelizmente, de um projeto apressado, mal planejado e executado, cuja
    extinção resume-se em apenas uma triste questão de tempo.

    Dito isso, não me resta outra alternativa senão tirar todo o
    mérito desta greve, pois a todos os objetivos que se propôs -
    restaurante universitário à noite, criação de um Instituto de
    Línguas - tirando, é claro, a utopia de banir o projeto de
    implantação de um ensino público a distância (algo que os
    grevistas não conseguirão abolir nem com uma invasão ao
    Palácio dos Bandeirantes), falhou desastrosamente. Tudo indica,
    perante o desolador panorama dos fatos, que a greve não passou de uma
    balbúrdia sem foco, intitulada com o eufemismo de "luta social",
    buscando de uma forma agressiva, marrenta, amordaçante e
    autoritária trazer melhorias simples, quase banais, algo que poderia
    ter obtido melhores resultados, ou até um legítimo sucesso, caso
    fosse realizado com base no uso do diálogo pacífico e de um
    planejamento formal e detalhado.

    Diante de retumbante fracasso, quem perde de fato é a universidade.
    Assim, apenas lamento por tão equivocada "batalha ideológica", e
    torço para que da próxima vez a situação, se for inevitável
    a repetição de um confronto grevista, seja feita com moderação,
    racionalidade, bom senso e nenhuma hipocrisia.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  2. O Blog da Greve comenta:

    Uma única greve não resolve nada. Tanto mais uma greve como a que se deu este ano, forte em Marília e entre os trabalhadores da USP, mas fraca e desorganizada no resto do estado.

    As conquistas da greve são diretamente proporcionais ao peso da mobilização.

    Ora, não nos esqueçamos que o debate sobre o EaD e sobre a democracia na universidade foi posto nos grandes meios de comunicação. De um modo ou de outro.

    É precipitado falar da tão mal da greve sem que suas consequência tenham se dado; todas elas. O Governo e as Reitorias recuaram com a UNIVESP, como vemos na diminuição do número de vagas oferecidas.

    O RU à noite só virá com mais luta, não duvidemos. Mas a reitoria já prometeu e este é apenas o primeiro ano de Hermann.

    O Centro de Línguas, tenha os defeitos que tiver, ao menos é marco na luta pelo reconhecimento do direito ao acesso ao ensino e aprendizado línguas estrangeiras. A Direção e a RUNESP reconhecem esta falta como um problema. Mas, do mesmo modo, com mais luta nos poderemos melhorá-lo.

    Em relação ao PDI, a coisa se complica mais. De fato, a aprovação do documento foi vitória clara e manobrada da RUNESP.

    Mas ano que vem ele vem com força de verdade: a Comissão de Implementação do PDI virá com tudo ano. Teremos de devolver com tudo também, e mais um pouco.

    Mas não desistamos.

    Se tivermos de empreender nova greve, façamo-la. Somente organizados e prontos para a a ação, nos fazemos ouvir e colocamos nossos projetos em prática.

    ResponderExcluir