sexta-feira, 19 de junho de 2009

Os filhos da burguesia organizando-se na USP-SP contra a greve dos trabalhadores

O SINTUSP demanda apoio imediato:

apoio: moções contra os filhos reacionários dos burgueses; ida á USP para defender o sindicato.

O blog da greve adverte a todos e todas: notícia extraída da mídia burguesa (quer dizer, contêm distorções)


"Greve da greve" na USP durou dez minutos; estudantes cercaram assembleia de funcionários

Ana Okada

Em São Paulo

Ao meio-dia desta sexta (19), cerca de 150 manifestantes fizeram um protesto relâmpago contra a greve de funcionários, docentes e estudantes da USP (Universidade de São Paulo). Ao todo, o evento não chegou a dez minutos, conforme informaram alguns participantes.

A intenção era justamente essa, fazer um protesto nos moldes do chamado "flash mob" (expressão em inglês que significa mobilização instantânea, em tradução livre). Denominada "greve da greve", a mobilização foi convocada via internet, por e-mail e em perfis de redes sociais.

http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/06/19/ult105u8260.jhtm

Ato "greve da greve" teve incidente de agressão

# "Caras de bochechas rosadas vêm aqui sem ter ideia da situação do país", diz grevista da USP

Ana Okada/UOL
Nesta sexta (19), participante da assembleia do Sintusp quis agredir estudantes que se manifestavam contra a greve; ocorrência foi isolada

"A ideia não era fazer número [volume], mas vir fazer uma manifestação pacífica porque não aguentamos mais as greves que ocorrem todos os anos", contou Gustavo Daineze, estudante da ECA (Escola de Comunicações e Artes). "Sistematicamente temos nossos cursos prejudicados."

Os engajados no protesto relâmpago simplesmente correram ao redor de um grupo - bem mais numeroso - de funcionários que se reúnem em frente à sede do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da USP). Os manifestantes, alunos em sua esmagadora maioria, avançaram sobre os funcionários, mas sem entrar em confronto.

Chute e pontapé
Isoladamente um participante da assembleia do Sintusp revidou a provocação e partiu para cima dos estudantes que se dispersaram imediatamente.

Um mestrando de engenharia da computação da Escola Politécnica, Ivan Terng, relatou ter levado chutes e pontapés de um participante da assembleia do Sintusp. "Quando acontece alguma manifestação contra a greve, todo mundo é de extrema direita, radical", disse reclamando da reação dos estudantes e funcionários grevistas.

Dentre os manifestantes havia até uma mulher que se dizia mãe de um estudante da USP. "Vim como cidadã [protestar contra a greve]"

Guarda universitária
Por volta das 12h30, seis integrantes da guarda universitária chegaram ao local e ficaram observando os grupos que permaneceram por ali.

Alguns manifestantes foram se reunir no espaço atrás do Sintusp, a chamada "Prainha". Outros permaneceram próximos aos estudantes e funcionários da assembleia do Sintusp e discutiam a legitimidade da greve.

Os participantes da manifestação fizeram questão de frisar que estavam ali de forma pacífica e que não pretendem confronto.

Greve da USP
Os funcionários da USP (Universidade de São Paulo) estão em greve desde 5 de maio. A pauta do movimento é reajuste salarial de 16% mais um aumento de R$ 200 no salário e ela é compartilhada com os funcionários da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

No caso da USP, existe ainda outras duas reivindicações. Primeiro, a readmissão de Claudionor Brandão, ex-servidor, demitido por justa causa - cujo desligamento da USP é analisado pelo Fórum das Seis (entidade que congrega os servidores das três universidades) como político. O movimento também exige o fim da Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que é o projeto de ensino a distância do governo do Estado de SP.

Na última quinta (18), alunos, docentes e funcionários fizeram uma passeata do Masp (Museu de Arte de São Paulo) até a Faculdade de Direito da USP, no largo São Francisco.

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